Black is King chegou abalando estruturas e
consolidando Beyoncé como uma artista muito a frente de seu tempo, Black is
King é um filme que nos faz viajar juntamente com a artista através de história
de reis e rainhas, que ainda não se descobriram como tal, mas ao longo do filme
percebem a força da ancestralidade. Beyoncé canta e conta essa história com
muita maestria juntamente com artistas africanos e americanos como
a cantora nigeriana Yemi Alade, o cantor, compositor, ator e CEO gânes Shatta
Wale, a modelo sudanesa Adut Akech e diversos outros.
Aqui no Brasil o filme foi aclamado por diversos
artistas e influencer negros, mas para uma historiadora branca o filme de
Beyoncé não passou de “glamourização da negritude com estampa de oncinha”.
No artigo acima a antropóloga, historiadora e colunista da Folha de São Paulo Lilia Moritz
Schwarcz emitiu sua trágica opinião sobre o filme. No inicio elogia Beyoncé,
mas escorrega feio ao dizer que a cantora “precisa
entender que a luta antirracista não se faz só com pompa, artifício
hollywoodiano, brilho e cristal”, na opinião da colunista uma mulher negra
precisa aprender com ela, uma mulher branca, como se comportar para lutar
adequadamente contra o racismo, sim, Lilia teve essa audácia.
A historiadora afirma também que tem dúvidas de que “jovens se reconheçam no lado didático desse historia de retorno a um mundo encantado e glamorizado”, talvez para ela, Beyoncé deveria ter mostrado a história de horror onde muitos africanos que foram escravizados, deveria ter mostrado a dor, o choro, as marcas, mas como Beyoncé decidiu contar uma historia de riqueza e liberdade isso a incomodou. A colunista deve ficar ciente que os jovens negros se reconhecem na historia contada, porque nossa historia nunca parou de ser escrita, não ficamos parados no tempo remoendo dores e misérias, fomos em frente e seguimos contado nossa historia de realizações de superação, com estampa e oncinha e muito brilho.
A historiadora afirma também que tem dúvidas de que “jovens se reconheçam no lado didático desse historia de retorno a um mundo encantado e glamorizado”, talvez para ela, Beyoncé deveria ter mostrado a história de horror onde muitos africanos que foram escravizados, deveria ter mostrado a dor, o choro, as marcas, mas como Beyoncé decidiu contar uma historia de riqueza e liberdade isso a incomodou. A colunista deve ficar ciente que os jovens negros se reconhecem na historia contada, porque nossa historia nunca parou de ser escrita, não ficamos parados no tempo remoendo dores e misérias, fomos em frente e seguimos contado nossa historia de realizações de superação, com estampa e oncinha e muito brilho.
A antropóloga branca não faz ideia do que é ser uma
mulher negra, estudou muito a história negra e tem sim, gabarito para debater
qualquer informação sobre escravidão, entretanto nunca saberá o que é ser uma
pessoa negra, desta forma ela não compreendeu a afirmação feita por Beyoncé de
que somos lindos antes mesmo do conceito de beleza existir.
Assista Brown Skin Girl clique aqui
Faltou compreensão à Lilia que a canção Brown Skin
Girl celebra a mulher negra e a beleza da sua pele escura, também não entendeu
Black Parade quando Beyoncé diz que precisa de paz e reparação para seu povo e
que vai deixar seu cabelo enrolar, caríssima, você jamais entenderá a força e o
significado dessas palavras, porque conhecer a história negra não é ser a história
negra e nós, querida, somos a história negra.
Lupita Nyong'o foi a primeira atriz queniana e mexicana a ganhar um Oscar, Adut Akech modelo sudanesa refugiada é o rosto da maior marca de moda do mundo a Chanel, Naomi Cambell quebrou diversas barreira no mundo da moda e foi a primeira mulher negra a estampar a capa das revistas Vogue francesa e inglesa, Jay-Z é o primeiro rapper bilionário, sendo assim o músico mais rico dos EUA. Para a historiadora esses feitos não tem impacto histórico não sendo dignos de serem contados e exaltados, quem precisa sair da sala de jantar e ver a história negra sendo reescrita é você.
Lupita Nyong'o foi a primeira atriz queniana e mexicana a ganhar um Oscar, Adut Akech modelo sudanesa refugiada é o rosto da maior marca de moda do mundo a Chanel, Naomi Cambell quebrou diversas barreira no mundo da moda e foi a primeira mulher negra a estampar a capa das revistas Vogue francesa e inglesa, Jay-Z é o primeiro rapper bilionário, sendo assim o músico mais rico dos EUA. Para a historiadora esses feitos não tem impacto histórico não sendo dignos de serem contados e exaltados, quem precisa sair da sala de jantar e ver a história negra sendo reescrita é você.
Seu pedido de desculpas só prova que seu texto foi mal intencionado, seus “elogios” são direcionados para a Beyoncé cantora pop com letras dançantes, mas não para a mulher negra inteligente, diretora, escritora e protagonista de sua história, para essa mulher poderosa você pretende ensinar como lutar contra o racismo, porque sua “superioridade” te impede de entender que uma mulher negra sabe muito bem defender a si e aos seus. Entenda Lilia sua luta anti-racial não serve para nada se você não consegue ouvir a voz de uma mulher negra, se calar e aprender, não precisamos de pessoas como você ao nosso lado, sua presença confunde e não agrega em nada.
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Amei seu texto! Como uma garota negra ver uma branca dizendo que o filme não nos representou foi o cúmulo!
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